Marcos Gabiroba e a crônica da semana “Um amigo médico”

Tive um amigo médico que era muito interessante divertido, mas pouco peculiar.

Embora ele gostasse de frequentar festas e jantares nas casas de seus muitos amigos, simplesmente não gostava de receber na sua casa. Ainda assim, era convidado com muita frequência.

Com o tempo, todos nos demos conta de que ele nunca retribuiria os nossos convites, mas gostávamos tanto de sua companhia que aceitávamos essa condição.

Para tanto, essa condição não contava pontos. Era capixaba e trabalhava no Sindicato dos Rodoviários, ali na Rua Guarda Mor Custódio. Amigo do inesquecível Ailtom Mendonça e conterrâneo, logo, logo que chegou a Itabira foi contratado para ser médico do Sindicato. Por muitos anos convivemos juntos.

Assim que adquiriu uma prática maior, mudou-se para Belo Horizonte, indo morar no Bairro Cidade Nova. Sua mulher era psicóloga e juntos trabalharam. Ele Clinica Geral, ela psicóloga.

Vivendo uma vida regular em Belo Horizonte herdou um terreno muito grande em Vitória, que vendeu por muitos milhões, na época. De repente tinha muito dinheiro o que jamais tivera. Um dia, quando menos esperava chegou-me a notícia de que ele havia sofrido um enfarto e partira. Nunca mais ouvi falar de sua esposa que herdara o terreno na Cidade Nova.

Quando vou a Belo Horizonte passo pela casa onde ele morou. Não sei se sua ex mulher ainda é viva, porém, imagino que sim, com tanto dinheiro…

Cuidar de uma amizade é como cultivar uma planta, No entanto, algumas amizades não criam raízes, por mais atenção que lhes dispensamos. Às vezes, as circunstâncias simplesmente não permitem que se construa um vínculo significativo e duradouro, não é mesmo?

Me lembro, agora, de uma histórica verídica acontecido nesta Terra de Tutu Caramujo. Numa época próxima às eleições, um caminhão FNM da Vale, FNM meus amigos, na época significava Fábrica Nacional de Motores, mas para nós que o utiliza o chamávamos de Feio, Nojento e Mole, aconteceu um desastre e quase todos morreram, somente um sobreviveu. Um fazendeiro vendo o que acontecera, imediatamente, se dirigiu ao local para verificar se havia sobrevivente. Ao chegar verificou que todos estavam mortos, porém, um gritou: “eu estou vivo”, ao que o fazendeiro disse: “não está não” e mandou enterrar aquele que dissera estar vivo, porque era um político. Ano que vem estaremos numa disputa eleitoral, e, estarreceu-me, semana passada uma declaração do Vereador Luiz Carlos de Ipoema, durante sua coletiva de imprensa disse: ” Mentem os vereadores de Itabira, quando afirmam, que vão a Brasília em busca de Emeda Parlamentar. Eles vão para contratar prostitutas e pagá-las com o dinheiro público. Presenciei com meus próprios olhos, pois eu também estava lá”, mas citar nomes. Que vergonha meu Deus do Céu. Esperamos que a Mesa Diretora da nossa Câmara tome as devidas providências, pois pergunto: Merecem ser reeleitos. Em 2028 estaremos escolhendo novos vereadores e, os atuais merecem nossa confiança?

Cito aqui o caso do Vereador Heraldo Noronha. Como Presidente da Câmara gastou o que podia e o que não, sem prestar contas. Soube que a uma Emissora local recebia R$ 25.000,00 por mês para ajudá-lo a se reeleger. Foi reeleito sim, acredito que é o seu último passo na política Itabirana, pois, elementos dessa natureza precisamos expurgarmos a outro planeta.

Bem, na vida existem decisões e toda decisão que você toma, não é uma decisão sobre o que você faz. É uma sobre quem você É. Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. Todos eventos, ocorrências e situações se transformam em oportunidades para fazer você o que você veio aqui! Pensem nisso. Terminou a Semana Santa. Quais seus propósitos para daqui pra frente?

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