Durante a abertura do III Fórum de Patrimônio Cultural – Vivenciar o Patrimônio: do Antropocentrismo à Paisagem Cultural, realizado nesta terça-feira (7), em São Gonçalo do Rio Abaixo, o prefeito Raimundo Nonato de Barcelos, o Nozinho, destacou a importância do diálogo e da cooperação entre os municípios mineiros na preservação do patrimônio cultural diante dos desafios do nosso tempo.

“São Gonçalo do Rio Abaixo busca constantemente repensar a sua história por meio da partilha e da busca pelo conhecimento. É uma grande honra receber aqui gestores, pesquisadores e representantes de mais de 40 cidades mineiras, todos comprometidos com a valorização da nossa memória e da nossa identidade”, afirmou o prefeito.

O evento, que aconteceu na Estação Ambiental de Peti e no Centro Cultural, reuniu gestores públicos, pesquisadores, instituições e a sociedade civil para debater o patrimônio cultural sob a ótica da paisagem e das transformações ambientais do Antropoceno.

Durante o encontro, o prefeito Nozinho, ao lado do presidente da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, e do presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Gustavo Mendicino, assinou um Termo de Parceria para a divulgação das cidades associadas nos canais de comunicação da empresa.

“Essa parceria amplia nossa voz e fortalece o trabalho das cidades históricas mineiras na preservação do patrimônio, na promoção do turismo e no desenvolvimento cultural sustentável. É mais um passo para que nossa história continue viva e inspirando novas gerações”, ressaltou o prefeito.

O Fórum contou ainda com palestras, mesas temáticas e uma reunião de trabalho da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, com a participação de representantes do IPHAN-MG, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e de diversos municípios.
Além das discussões, os participantes puderam visitar as exposições “Paisagem Cultural e Experiência da Alteridade”, com aquarelas botânicas da fauna e flora da Cordilheira do Espinhaço, e “Tramas do Tempo”, com esculturas em taquara da artesã Dona Mercês. As mostras integram o Ano Mineiro das Artes e reforçam o diálogo entre patrimônio, natureza e identidade cultural.
Acom/PSGRA