Cruzeiro: Seabra lamenta derrota para o Fortaleza e aponta culpado

Treinador disse que condição do gramado do estádio Kleber Andrade foi mais favorável ao Fortaleza

Guilherme PiuRubens Junior/Itatiaia

Fernando Seabra, treinador do Cruzeiro.jpg

Fernando Seabra justificou tropeço do Cruzeiro em jogo contra o Fortaleza

Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O técnico Fernando Seabra lamentou a derrota do Cruzeiro por 2 a 1 para o Fortaleza, nessa segunda-feira (5), pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador cruzeirense justificou o tropeço celeste diante dos cearenses, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo, resultado que derrubou a invencibilidade do time como mandante.

“Dois tempos distintos, principalmente do ponto de vista de volume ofensivo, criação, presença de área. No primeiro tempo conseguimos criar mais chances, estar mais presentes, ameaçar mais o gol do Fortaleza”, iniciou sua justificativa.

“Porém, sofremos muitos contra-ataques, tivemos muitas perdas de posse de bola e fomos deixando aos poucos o jogo à característica do Fortaleza, um tique defende bem em bloco baixo e contra-ataca forte”, completou.

O Cruzeiro tinha a chance de chegar ao terceiro lugar. Com a derrota, fica estacionado na quinta colocação com 35 pontos.

“Sofremos o primeiro gol, fomos capazes de retomar o domínio do jogo e buscar o gol, ter outras oportunidades. Numa bobeada, numa desatenção, numa bola parada, quando o jogo ficou parado por um tempo, acabamos sofrendo o segundo gol”, comentou.

Para Seabra, o gramado do estádio Kleber Andrade foi um fator negativo para o Cruzeiro. “O gramado piorando muito à medida que o jogo foi passando, toda essa questão das escolhas, da precipitação, do tempo passando e do gramado piorando, promoveu ainda mais perda de bola, que geraram contra-ataques promissores para a equipe do Fortaleza”, destacou.

Na visão do treinador, o adversário se adaptou mais às condições do piso do que o Cruzeiro. “Entendo que eles conseguiram se adaptar melhor ao campo nesse sentido, porque eles são uma equipe que joga com base em uma imposição defensiva e transição, atacando mais em linha reta, em distâncias maiores”, analisou.

Segundo tempo ruim

Se no primeiro tempo o Cruzeiro teve um comportamento melhor, no segundo o time caiu de rendimento.

“No segundo tempo estivemos mais estruturados posicionalmente, para não sofrer com as transições do Fortaleza. Aí sim, ganhando de 2 a 1 com um gol de vantagem, poderia explorar ainda mais os contra-ataques. Não conseguimos criar, não fomos efetivos, não tivemos boas escolhas (…) Sim, faltou um volume maior de chances para que pudéssemos buscar o resultado. Considero que se conseguíssemos chegar ao empate, seria mais justo pelo o que as equipes apresentaram”, disse Seabra.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *