Pastor diz que Deus mataria gays se pudesse e perdoaria estupradores

Após dizer que “Deus mataria” a população LGBTQIA+, o pastor André Valadão disse que “a grandeza do amor de Jesus” perdoaria um estuprador

Guilherme Amado/Bruna Lima/Metrópoles

Reprodução/Instagram

andre valadao

Após dizer que “Deus mataria” a população LGBTQIA+, em julho de 2023, o pastor André Valadão disse, nessa segunda-feira (24/6), que “a grandeza do amor de Jesus” perdoaria um estuprador.

Durante um culto na Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, no ano passado, Valadão disse que, se pudesse, “Deus mataria” e “começava tudo de novo” em relação à comunidade LGBTQIA+. Em seguida, também dizendo o que seria o raciocínio de Deus, disse que, para ele mesmo não matar, Deus havia confiado aos fiéis “ir para cima” (dos homossexuais).

Disse Valadão em 2023:

“A porta que abriu para o casamento homoafetivo não é uma mera porta. Essa porta [casamento LGBTQIA+] foi aberta quando nós tratamos como normal aquilo que a bíblia condena. Agora, é hora de tomar as cordas de volta e falar ‘não, reseta’, aí Deus fala ‘não posso mais, já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês’”, disse Valadão, que depois disse ter sido interpretado de maneira “equivocada”.

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Já nessa segunda-feira, questionado por seguidores o que diria a um estuprador arrependido, o pastor respondeu que diria que “não há malignidade, perversidade, que o amor de Deus não seja maior”.

Valadão disse também que relembraria ao estuprador das consequências que ele enfrentaria na Justiça, “na terra”. Veja abaixo a resposta do pastor.

Já nessa segunda-feira, questionado por seguidores o que diria a um estuprador arrependido, o pastor respondeu que diria que “não há malignidade, perversidade, que o amor de Deus não seja maior”.

Valadão disse também que relembraria ao estuprador das consequências que ele enfrentaria na Justiça, “na terra”. Veja abaixo a resposta do pastor no link.

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Com forte apoio de evangélicos ultraconservadores, a Câmara dos Deputados aprovou, em 23 segundos, no início de junho, a tramitação em urgência de um projeto de lei que qualifica como homicídio o aborto a partir de 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro. Evangélicos progressistas e mesmo conservadores não têm apoiado o projeto.

A pena para o crime de homicídio simples — definido pelo Código Penal como quando se mata alguém — varia de seis a 20 anos de prisão. Já a pena para estupro vai de seis a dez anos, podendo chegar a 12 anos se a vítima for menor de 18 anos e maior de 14 anos.

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