Apontado como um dos suspeitos pela morte de Marielle, Rivaldo Barbosa negou ter participado do crime e disse não conhecer os irmãos Brazão
Junio Silva/Metrópoles
Fernando Frazão/Agência Brasil
Em depoimento à Polícia Federal (PF) realizado nesta segunda-feira(3/6), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, negou ter envolvimento no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ele disse também não ter nenhum vínculo com os irmãos Brazão, apontados como mandantes do crime.
O delegado ainda afirmou que Ronnie Lessa o implicou na investigação para dar maior credibilidade à delação do ex-policial militar. O depoimento de Rivaldo aconteceu após o acusado escrever uma carta ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo para ser ouvido “pelo amor de Deus” pela PF sobre o caso Marielle.
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Preso desde 24 de março, Rivaldo Barbosa é apontado como um dos participantes na morte de Marielle, ao lado do deputado federal Chiquinho Brazão e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão.
Ao lado dos irmãos Brazão, Rivaldo foi citado na delação premiada de Ronnie Lessa realizada em março deste ano.
Segundo o ex-policial militar, que confessou ter sido o autor dos disparos que matou a vereadora carioca e seu motorista, o delegado teria usado seu poder de então chefe da Polícia Civil do Rio para proteger os mandantes do assassinato e garantir que o crime não fosse solucionado.