Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, está preso desde 24 de março pelo caso Marielle, mas ainda não foi ouvido pela Policia
Nicole Diniz/Metrópoles
Fernando Frazão/Agência Brasil
Ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), Rivaldo Barbosa enviou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser ouvido “pelo amor de Deus” por agentes da Polícia Federal no caso Marielle.
O delegado está preso por suspeita de colaborar com os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
“Ao Exmo. Ministro, por misericórdia, solicito que V.Exa. faça os investigadores me ouvirem, pelo amor de Deus”, escreveu Barbosa em um bilhete entregue ao oficial de justiça que o notificou dentro da Penitenciária Federal de Brasília, segundo o Globo.
Há um mês, o ex-chefe da PCERJ já havia pedido para prestar depoimento. Naquele momento, afirmou que ainda não foi ouvido pelos investigadores, mesmo com ordem judicial.
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Preso preventivamente no caso Marielle
Segundo a PF, a mulher de Barbosa teria utilizado empresas de fachada com o intuito de supostamente lavar dinheiro. Ele pede ao STF que a esposa também seja ouvida.
Rivaldo Barbosa foi preso preventivamente no dia 24 de março e denunciado pela Procuradoria-Geral da República no último dia 10. Além dele, os irmãos Domingos e o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) também estão presos.
Na última sexta-feira (17/5), o STF negou o pedido de soltura da defesa de Barbosa por discordar dos motivos que levaram à prisão, citou pontos relacionados à condição de saúde do ex-chefe da PCERJ.