Marcos Gabiroba e a crônica da semana “Não ligue para os seus críticos”

Amigos e ouvintes, quando Felipão foi contratado para ser o novo técnico do Atlético, tive a coragem de usar o microfone da Pontal FM, no Programa Pontal Comunidade, apresentado por Zé Geraldo, este, uma revolução no meio radiofônico, disse-lhe que Felipão não era a pessoa indicada para este trabalho no grande Galão da Massa. Para mim era um treinador já ultrapassado. Sei que foi um campeão brasileiro com o Palmeiras por duas vezes e campeão mundial com a seleção brasileira, porém em tempos idos. Resultado: depois de seis meses foi dispensado. Há certas coisas na vida que, antecipadamente, você sabe o resultado que dá. E deu-se, graças a Deus.

Para ser honesto, como sempre procurei ser, se eu ficasse incomodado ou imobilizado devido à opinião pública, posso garantir que você, caro ouvinte, não está lendo um livro agora. Na verdade, os críticos fazem parte do dia a dia da vida, e a crítica é algo que todos nós temos que encarar. Seja ela pura e verdadeira ou não. De fato, a única maneira de evitar as críticas é viver uma vida isolada onde as pessoas não estão expostas ao seu trabalho, personalidade ou comportamento.

Às vezes, as críticas que recebemos são valiosas, até mesmo úteis. Outras vezes, são um montão de tolices. De qualquer modo, aprender a ver a crítica como “coisa pequena” é incrivelmente útil nos nossos esforços para viver uma vida sem estresse e este reduzido. Desde que posso me lembrar, a minha meta foi espalhar alegria para o máximo de pessoas que pudesse. Passei a minha carreira tentando ajudar as pessoas a se tornarem mais relaxadas e pacientes, a apreciarem a vida e fazerem menos tempestades em copo d’água. Contudo, apesar de minhas boas ou más intenções e do amor pelo próximo, fui, por incautas pessoas sem créditos incompreendido, criticado por tudo, por inveja ou despeito de quem não acreditava em mim e no meu trabalho incansável. Já sofri acusações de tentar prejudicar a alguém com minhas mensagens de alegria! Desde que me entendo por gente, já ouvi de pessoas sem qualificação que já disseram: “Você não pode ser tão feliz assim”, ou “A sua vida deve ser mais fácil que em min ha”. Isto pode ser verdade para àqueles que não me conhecem. Nesta vida mundana não há como evitar. Alguém sempre vai ter objeções quanto a algo que você está fazendo de bem e bom. Na vida e para a vida, ninguém é tão importante o bastante ou bem intencionado para escapar das críticas. O mundo é assim. A vida é assim. Certa vez um amigo de confiança me perguntou o que eu achava das críticas a mim dirigidas. Respondi-lhe que: as criticas boas ou ruins sempre têm um cunho de verdade no que está sendo dito. Honestamente, muitas vezes há. Nesses casos, tento tirar proveito e aprender o que posso, e em seguida deixo a crítica prá lá. Muitas vezes o meu crescimento vem diretamente depois de uma dose de críticas. Por outro lado, descobri que se não há nada significativo na crítica, ela vai simplesmente desaparecer, perdendo-se pelos ares, não é mesmo? A pior coisa é levá-la para o lado pessoal e ficar na defensiva. Todo mundo tem direito à sua opinião. Vivemos num país livre, onde a liberdade de expressão é preceito constitucional. Sempre vamos encontrar pessoas que têm pontos de vista diferentes ou que veem a vida de modo diferente do nosso modo de ver. Quando você consegue aceitar isso, a crítica não terá o mesmo poder que tinha antes. Lembrem-se, a mesma coisa que uma pessoa adora vai irritar outra pessoa. Algo que você acha engraçado, eu posso achar tedioso, e vice-versa. Por mais que tentemos, por mais positivas que sejam nossas intenções, sempre haverá alguém para nos criticar e não concordar. Bem-vindos ó raça humana! Quando tomamos a decisão de não ligar pra nossos críticos, nosso ego e autoimagem não são mais magoados, e a vida profissional parece muito menos estressante. Já pensou nisso, caro ouvinte? Se não, pensem, porque, senão, as críticas maldosas podem manchar sua alma e reputação. Portanto, não ligue, ou dê importância para o que seus críticos falam. Eles são inconsequentes.

Para encerrar, como o dia primeiro foi o dia da mentira, lembro a nosso público ouvinte que: “A casa da saudade chama-se, memória; ela é uma cabana pequenina a um canto do coração;” A mentira é um manto esfarrapado e curto que não consegue jamais esconder a verdade; Não é a morte o que impressiona, é o morrer. E, ao morrermos tudo neste e deste mundo acaba, não é mesmo. A morte é uma libertação, e a verdade é a morte da mentira e está, aq verdade, sempre prevalecerá. Eu amo as palavras, mas sou completamente apaixonado por atitudes. P/nisso!

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