Marcos Gabiroba e a crônica da semana “Quem neste mundo de hoje agrada a Deus?

Entramos no último mês do ano! Meu Deus, como este ano que se finda correu tanto? A vida também é assim corre demais e não percebemos. Ontem fui um jovem que procurou, ansiosamente, vencer os obstáculos que a vida nos oferece.

Valeu a pena? Pergunto. Valeu a pena para você caro ouvinte? Você no seu cotidiano conseguiu agradar a Deus? Quem consegue agradar a Deus?

Muitos buscam isso frequentando comunidades cristãs – não perdem um evento sequer. Outros ocupam todo seu tempo disponível ou não, fazendo algo para Deus.

Há aqueles que se esforçam em comunicar o Evangelho ao maior número de pessoas, mas não se envolvem na vida delas. Alguns se preocupam e dedicam ao estudo profundo da Bíblia. Sabem palavras gregas e hebraicas, mas não praticam o que aprendem, nem compartilham suas descobertas. Por fim, algumas pessoas decidem “comprar” o amor de Deus doando somas elevadas, às vezes até comprometendo suas finanças. Quem age de uma dessas maneiras ainda não entendeu que Deus não se importa tanto com nossa presença nos cultos, nosso ativismo, com o número de pessoas atingidas ou alcançadas pelo nosso conhecimento bíblico ou nosso dinheiro. São atividades válidas na vida cristã, é verdade. Mas Deus não quer atividades, quer o nosso coração! Para ele, a motivação vale mais que um resultado humanamente mensurável. Para agradar a Deus, portanto, temos que investir em nosso caráter. O texto bíblico: “Seja um exemplo… na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” conforme nos ensina a 1ª Carta de Paulo a Timóteo, capítulo 4, versículo 12b, mostra-nos como: tendo uma vida irrepreensível diante dos homens e de Deus. Isso significa buscar e praticar a justiça, sem discriminação ou favoritismo; dizer sempre a verdade e manter a palavra; nunca fazer mal a outra pessoa intencionalmente; orientar-se por quem teme a Deus e não bajular quem o despreza; não se aproveitar de quem está passando por necessidades financeiras, nem praticar subornos. È fácil agradar a Deus? Com certeza não! Como sempre tendemos para o mal, temos de pedir a Deus constantemente que molde nosso caráter para que cheguemos a um padrão aceitável para ele, Deus. Então comprovaremos que um cristão íntegro não é abalado, pois não há o que esconder ou temer. Não significa que não tenhamos problemas, a questão é que ele não pode ser acusado de erros que desagradam a Deus. Quando agradamos a Deus, ele pode sorrir ao sondar nosso coração. P/nisso.

Vivemos num mundo dos excluídos para cada vencedor existe uma extensa lista de concorrentes eliminados. Só existe um primeiro lugar na Fórmula 1, na Corrida de São Silvestre ou na Copa do Mundo. Em muitos casos, há apenas uma vaga de estudo ou emprego para muitos concorrentes. Em Lucas, capítulo 2, Versículo 7 encontramos a seguinte passagem: “Maria deu à luz o seu primogênito. Envolveu- o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”. Quando Jesus nasceu não havia lugar para seus pais na hospedaria.

Outras pessoas chegaram antes e tomaram os lugares disponíveis. A Família de Jesus também foi excluída da hospedaria lotada e teve de buscar outro abrigo.

A possibilidade de exclusão num mundo tão competitivo nos faz viver com sentimento de que seremos esmagados a qualquer momento. Corremos o risco da rejeição em cada tipo de relacionamento. Podemos ser excluídos, esquecidos ou deixados para trás pelas pessoas que mais amamos ou por aqueles de quem mais desejamos atenção. O que isso tem a ver com o Natal? Este é um tempo de festa, presentes, alegria, amor e muitas luzes brilhando, mas também uma oportunidade de revermos nossa situação de excluídos. Pensando bem, Natal não lembra exclusão, mas inclusão. Jesus foi incluído em nossas vidas, ele é Emanuel – isto é Deus conosco. Seu nascimento trouxe paz e vida para este mundo perdido. Além disso, Cristo nos dá a vida eterna e proporciona nossa inclusão no céu. A mensagem do Natal é confortadora. Quando pensamos na simplicidade do nascimento de Jesus, podemos dizer que somos muito mais privilegiados do que os excluídos se conhecermos bem aquele que inclui as pessoas na lista de amigos de Deus. Busquemos, na vida, ser simples, de contentamento e equilíbrio, e não o luxo e os troféus deste mundo. Devemos viver com aquilo que Deus tem nos dados, não se esquecendo de ajudar outros que precisam. Viver assim não apenas no Natal, mas todos os dias, lembrando que por meio de Jesus somos incluídos no Reino Celestial. A graça de Deus não exclui ninguém: inclui no seu reino quem o quiser. Repito: “Jesus é o Caminho, a Verdade e a verdadeira vida”. Pensem nisso.

“Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a felicidade é um sentimento simples. Você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Todo ser humano tem seus encantos. O segredo está em saber descobri-lo” Amigos ouvintes, “Não basta fazer o bem. É preciso fazê-lo com prudência. Metade de nossos erros na vida vem do fato de que sentimos quando deveríamos pensar e pensamos quando deveríamos sentir”.

Para terminar, repito neste espaço o que já dissera anteriormente: “Se não houver frutos, valeu a beleza das flores. Se não houver flores, valeu a sombra das folhas.

Se não houve folhas, valeu a intenção da semente”. (Henfil). “O tempo dura o bastante para aqueles que sabem aproveitá-lo”. “Quem sente, sabe. Quem busca, encontra. Quem vivencia, aprende. Quem reflete, descobre. Quem imagina, cria.

Quem convive, vive”. Pensem nisso.

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