Guerra prolongada deixa rastro de destruição e tensões crescem na região
No oitavo dia do conflito que já ceifou milhares de vidas, Israel comunicou a morte de dois líderes do Hamas e intensificou os bombardeios sobre a Faixa de Gaza, enquanto o mundo observa com apreensão.
No decorrer da guerra, Israel anunciou a morte de dois proeminentes líderes militares do Hamas: Murad Abu Murad, considerado responsável por grande parte dos ataques contra Israel, segundo o Exército israelense; e um comandante da unidade ‘Nukhba’, que liderou um ataque às localidades israelenses próximas à Faixa de Gaza.
Foto: Pixabay/Ilustrativa
A tragédia humanitária se agrava a cada dia, com mais de 2.200 palestinos mortos, a maioria deles civis, incluindo 724 crianças. Além disso, mais de 1.300 edifícios foram completamente destruídos, segundo o Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Enquanto isso, o Hamas continua lançando foguetes em direção a Israel, e o conflito ameaça se alastrar. O Exército israelense identificou mais de 120 civis detidos em Gaza, parte dos quase 150 reféns capturados pelo Hamas.
A situação humanitária é alarmante, com mais de 423.000 palestinos deslocados de suas casas e a região de Gaza sofrendo com a escassez de água, eletricidade e alimentos. O apelo por um “acesso humanitário imediato” à região tem sido feito pela ONU e líderes internacionais.
A escalada do conflito também afeta as relações diplomáticas na região, com a Arábia Saudita suspendendo discussões sobre a normalização de suas relações com Israel.
Enquanto a comunidade internacional busca soluções para a crise, a população civil em Gaza sofre as terríveis consequências de um conflito sem fim à vista.