
Hoje primeiro de novembro, dia consagrado às dádivas que Deus tem nos oferecido no dia a dia. Dia de todos os Santos. Você caro ouvinte já imaginou a maneira como referimos aos nossos bens – na maioria das vezes nossa tendência é destacar o pronome possessivo “meu”, não é verdade: meu carro, minha casa, minha família, meu chapéu, meu relógio, meus sapatos e muitas outras coisas mais.
Isso é um reflexo do que vivemos numa sociedade que valoriza a posse, o acúmulo e exaltação das riquezas materiais.
Mas, para um cristão é fácil reconhecer que tudo o que nós temos e recebemos são dádivas provenientes da Graça de Deus, porém, é difícil viver como se tudo viesse somente das mãos de Deus. É preciso aprender a viver na dependência dele, apenas com as dádivas que ele nos dá dia a dia, hora a hora, minuto a minuto e, quiçá, segundo a segundo Isto não quer dizer que não possamos fazer uma poupança, ter um bom emprego ou pagar um plano de saúde ou previdência. O desafio é viver sem a preocupação constante de como vão ser as coisas, os negócios e a economia, no agora, nos próximos meses e anos. Você já pensou nisso? Não é fácil viver de forma cristã e desprendido numa sociedade onde o consumo e o acumulo de bens é um objetivo de vida. Porém, podemos aprender mais com e em Deus e viver nosso sustento. O primeiro passo é reconhecer que todos os nossos recursos vêm do Senhor. Depois precisamos aprender a ofertar. Quem dá aos pobres empresta a Deus, disse outrora o profeta. Esta é uma forma de nos desprendermos dos bens e demonstrar gratidão pelo que recebemos. Quando ofertamos, retribuímos o que Deus já nos deu, e, por consequência, auxiliarmos em sua obra de salvação, contribuindo com a igreja e com as entidades sociais ou pessoas necessitadas. Meu amigo e amiga ouvinte agradecer a Deus, por tudo que ele nos dá é um privilégio.
Agradeça sempre. Não é preciso dar nada, apenas repassar o que Deus lhe confiou.
Domingo é o dia de Finados. Lembrar em rezar pelos mortos é um dever sagrado. A morte é física, pois sabemos que Deus nos garantiu glória eterna em seu Reino com sua ressurreição. Ressuscitar é, pois, nossa esperança. Entre o compreender e o desejar existe o silenciar e o mergulhar. Entre o conhecer e o saber existe o dedicar e o amar. Entre o cobrar e o exigir existe o testemunhar que faz contagiar. Pensem nisso, pois a vida é curta demais para perdemos tempo. Tempo é vida.
 
					 
						 
			
					