Os líderes estão em Nova York para Assembleia Geral da ONU. Esta terça-feira (23/9) foi marcada pelos discursos de Trump e Lula Samuel PancherJosé Augusto Limão/Metrópoles
Em entrevista concedida à jornalista Christiane Amanpour, da CNN Internacional, o chanceler brasileiro destacou que havia a intenção de realizar um encontro presencial entre os mandatários, mas isso não deve acontecer devido às agendas cheias dos presidentes.
“O presidente Lula está sempre pronto para conversar com qualquer chefe de Estado que seja do interesse do Brasil e, neste caso, isso pode acontecer também por um telefonema ou uma videoconferência, porque, infelizmente, o presidente está muito ocupado, tem uma agenda muito cheia. Talvez não seja possível se encontrar pessoalmente, mas eles encontrarão uma forma”, disse Vieira.
Na manhã desta terça-feira (23/9), na Assembleia Geral da ONU, Lula e Trump tiveram um breve encontro, que durou cerca de 20 segundos, na saída de Lula do plenário. O discurso do petista foi carregado de críticas ao que chamou de “ataques sem precedentes” contra as instituições brasileiras – um dia depois de o governo Trump ampliar as sanções contra o Brasil, em retaliação contra a condenação de Jair Bolsonaro (PL).
Em aceno, e em meio a risadas, Trump disse que gosta de Lula e que “só faz negócios com gente de quem ele gosta”.
“Eles (Lula e Trump) nunca haviam se encontrado. Hoje, tiveram a oportunidade de apertarem as mãos e trocarem umas poucas palavras por 15 ou 20 segundos. O presidente Lula estava deixando o palco e encontrou o presidente Trump nos bastidores. É verdade, o presidente Lula disse que eles deveriam se encontrar e conversar. Espero que os presidentes possam conversar”, destacou o chanceler brasileiro.
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