Atuação dos promotores de Justiça em sessões do Tribunal do Júri em 2025 passa de 3,6 mil

Números divulgados pelo Sistema de lnformações Estratégicas do Judiciário (Sijud), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), revelam que promotores de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), atuaram em 3.614 sessões do Tribunal do Júri entre janeiro e novembro deste ano. Belo Horizonte e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, lideram o ranking de municípios com mais sessões realizadas, 530 e 136 respectivamente.

Para o promotor de Justiça Claudio Barros, que está à frente da Coordenadoria Estadual das Promotorias de Justiça do Tribunal do Júri (Cojur), “esse número expressivo traduz o compromisso institucional com a defesa da vida e com o exercício da missão constitucional do Ministério Público”.

A atuação alcançou todo o espectro dos crimes dolosos contra a vida, incluindo homicídios praticados de forma isolada, crimes premeditados, casos relacionados a organizações criminosas e julgamentos de feminicídio, que exigem resposta firme, qualificada e sensível do sistema de justiça. 

No período, foram alcançadas 2.179 condenações, “resultado do trabalho sério, consistente e tecnicamente qualificado desenvolvido em plenário, orientado pela busca da verdade, pela proteção da sociedade e pela realização de justiça diante do povo”, ressalta Claudio Barros.

“O resultado alcançado é fruto do trabalho sério e comprometido de cada membro, que, com responsabilidade institucional, contribui diariamente para a efetiva defesa da vida e para o fortalecimento da justiça perante a sociedade”, destaca o promotor de Justiça.

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Ainda segundo o coordenador da Cojur, “o desempenho demonstrado ao longo do ano reflete a dedicação, o rigor técnico e o elevado senso de responsabilidade institucional daqueles que atuam no Tribunal do Júri, contribuindo para a efetividade da persecução penal nos crimes contra a vida e para o fortalecimento da confiança na justiça.

Contagem com 68, Sete Lagoas com 62 e Betim 58 foram outros municípios com elevado número de sessões do Tribunal do Júri.

Para Claudio Barros, “o Tribunal do Júri segue sendo o espaço privilegiado de diálogo direto entre o Ministério Público e a cidadania. A atuação ali desenvolvida reafirma o compromisso permanente da instituição com a proteção da vida, com a ética pública e com a construção de uma justiça penal cada vez mais responsável, democrática e comprometida com um presente seguro e um futuro melhor”.

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