Suspeita de disseminar notícias falsas é presa pela PCMG em Ipanema

Por ASCOM-PCMG  

Uma mulher de 42 anos foi presa em flagrante, na manhã desta sexta-feira (5/12), suspeita de compartilhar notícias falsas sobre servidores da área de saúde de Ipanema, no Vale do Rio Doce. A ação foi coordenada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) após denúncia das vítimas.

Profissionais de um pronto atendimento da cidade relataram à polícia que estavam circulando – em grupos de aplicativos de mensagens e redes sociais – áudios, vídeos, montagens e mensagens os associando a supostas condutas de conotação sexual dentro da unidade de saúde.

Segundo as vítimas, as informações disseminadas seriam inverídicas e causaram constrangimento pessoal e profissional, além de prejuízo à imagem do serviço público municipal.

Diante disso, a PCMG instaurou inquérito para apurar o crime de difamação majorada, cometido por meio de redes sociais, contra funcionários públicos em razão de suas funções.

Ataques programados

Na manhã desta sexta-feira, por volta das 9h, servidores da saúde que já haviam registrado ocorrência retornaram à delegacia acompanhados de novas vítimas, também vinculadas ao serviço municipal. Elas relataram que uma mulher estaria replicando e publicando novas mensagens difamatórias em grupos de redes sociais, por meio de um perfil falso.

Com base nas informações compartilhadas, os policiais identificaram e localizaram a suspeita. Na residência dela, celulares foram apreendidos e, durante verificação preliminar, foi constatada a existência da conta falsa utilizada para difundir as publicações.

Diante dos indícios e da continuidade das condutas, a mulher foi presa em flagrante e conduzida à Delegacia de Polícia em Ipanema.

As investigações prosseguem para reconstituir a origem dos boatos, identificar outros responsáveis pela propagação das mensagens falsas e delimitar a extensão dos danos.

Alerta

A produção e o compartilhamento de informações falsas que atinjam a honra de pessoas ou instituições configuram crime e podem resultar em responsabilização penal e cível.

Por isso, é essencial verificar a veracidade das informações antes de repassá-las e denunciar a circulação de conteúdos caluniosos ou difamatórios.

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