Operação Escamas mira tráfico de drogas em São João Evangelista

Por ASCOM-PCMG 

Três prisões em flagrante e a apreensão de drogas, armas de fogo, munições e equipamentos utilizados para monitorar a atuação policial. Esse foi o saldo da operação Escamas, desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na manhã desta quarta-feira (19/11), em São João Evangelista, região Leste do estado.

A ação teve como foco um grupo investigado pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Entre os presos da operação estão dois homens, de 23 e 31 anos, e uma mulher, de 28, todos encaminhados para o sistema prisional após a formalização dos procedimentos policiais.

Potencial ofensivo

Durante cumprimento dos mandados de busca e apreensão, executados em dois endereços distintos, os policiais localizaram drogas prontas para a comercialização, além de sofisticado arsenal e equipamentos utilizados na prática criminosa.

Entre os itens apreendidos estão uma pistola calibre 380 com numeração raspada e uma arma semiautomática de fabricação caseira, de mesmo calibre, a qual estava carregada e posicionada ao lado da cama de um dos suspeitos, indicando prontidão para eventual confronto.

Também foram apreendidos material para preparação de drogas, dinheiro fracionado e dezenas de papelotes de cocaína.

Organização

A investigação, conduzida pela Delegacia de Polícia Civil em São João Evangelista, teve inicio há mais de um mês e envolveu monitoramento e análise de dados de inteligência. Com base nos elementos reunidos, a PCMG identificou que os suspeitos dispunham de ferramentas de alta tecnologia para a prática criminosa, incluindo drones utilizados para monitorar a movimentação policial e proteger os pontos de venda de drogas.

Escamas

O nome da operação faz referência à identidade visual utilizada pelo grupo criminoso. Durante as apreensões, foram localizados papelotes de substância branca semelhante à cocaína e cartelas de adesivos com a figura de um peixe colorido. O material foi submetido a exame pericial preliminar, indicando se tratar de ecstasy.

“A ação da PCMG ‘retirou as escamas’, ou seja, removeu a proteção do crime, revelando a estrutura ilícita por trás da venda e a periculosidade do grupo”, destaca o delegado Robert Salles.

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