Marcos Gabiroba e a crônica da semana “A época em que a corrupção e os corruptores eram insaciáveis”

Quando eu e o Feliciano Brugnara iniciamos a segunda edição do Jornal “O Passarela”, naquela época em 1967, dei uma de repórter e perguntei a um político famoso da época o que ele achava da situação política que vivíamos, pois estávamos em pleno regime militar ditatorial e ele já havia passado por um regime igual, durante a ditadura Vargas – de 1939 a 1945 – Em síntese ele respondeu dizendo que era muito difícil administrar bem o nosso país, pois a sociedade de um modo geral vive de forma desleal e a infidelidade em todas as camadas de nossa sociedade é cheia de vícios enraizados que fazem parte de nossa cultura. Já naquela época a corrupção e os corruptores eram insaciáveis. O poder aquisitivo dos menos favorecidos era ínfimo e a educação deixava a desejar. Isso gente foi naquela época. Fiquei a imaginar o dia em que os astronautas da Apolo XI pisaram o solo lunar, o presidente dos Estados Unidos – Richard Nixon – declarou ao mundo que aquele era o momento mais importante da história, a maior façanha dos homens.

Naquele momento, fiquei estarrecido. Aquela expressão de Nixon feria os brios da humanidade, pois na minha modesta opinião, a maior façanha da humanidade foi quando Jesus Cristo chegou a nosso planeta numa noite fria a um grupo de pastores de ovelhas numa modesta aldeia da Palestina.

Assim nasceu o Prometido de Deus, do modo mais inesperado, no lugar menos pensado, e diante da indiferença menos merecida. O Poderoso Dono do Universo, nascendo no lugar mais humilde, identificando-se. com as necessidades humanas de todos os tempos, e mostrando a excelência incomparável da humildade, como a virtude que torna os homens realmente grandes deixa-nos uma memorável lição; “a verdadeira grandeza há de ser acompanhada sempre pela humildade”. De contrário, a grandeza deixa de existir para converter-se em orgulho, sede de fama ou ambição de poder. É preciso ser lembrado de que boa parte das realizações do mundo moderno teve conosco muita humildade. A Vida e a Obra transcendente de Jesus, assim o demonstram a de seu humilde e secreto nascimento. O pequeno de hoje, amanhã pode ser grande em sua vida; e sua modéstia atual pode preceder suas melhores conquistas de amanhã. Pensem nisso.

Depois da tempestade vem a bonança registra o adágio popular. Porém a bonança ficou guardada nos corações daqueles de paz e esperança para um país melhor e que o povo possa ter dias melhores. O passado é passado, o que foi, foi-se, mas existem aqueles que ainda vivem de passado. O passado está armado num grande Circo em Brasília semana que vem, quando o ex-presidente Bolsonaro será julgado por um tribunal comandado por intenções jurídicas inesperadas. Esperemos o resultado. Setembro é um mês atípico para o ser humano. Perdemos Virgílio Gazire, Dom Mário e tantos outros que minha memória não consegue lembrar, mas a partida, anteontem do nosso Célio Balona mexeu comigo. Tantos foram os bailes no Clube Atlético Itabirano que dancei sob seus acordes. A vida é assim, ontem foi ontem, hoje é hoje, amanhã não nos pertence, pois, ele nunca existe. Já pensou nisso? Se você caro ouvinte tem verdadeira fé, não pregueis o Deus da história, mas demonstrais como Ele vive em você hoje. Também pensem nisso.

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