
Foi-se o mês de agosto; setembro chega cheio de lembranças. Proclamação da independência e lembranças de grandes vultos da política brasileira que partiram.
Mas, no cotidiano fazemos planos constantemente. Sempre sonhamos com o futuro. Alguns planos foram concretizados, outros, porém, ficaram somente no papel. Em muitos momentos da vida precisamos abandonar alguns de nossos planos, não porque queremos realiza-los, mas porque Deus não os abençoou.
Precisamos ter a ousadia de entregar nossos planos, viáveis ou inviáveis a Deus e esperar que ele os aprove e nos mostre o melhor caminho a percorrer. Por outro lado, devemos ter a coragem como outrora teve Salomão e confiar em suas Graças.
Planejar sempre, porém, a decisão de executá-los não é seu caro ouvinte e sim esta decisão é de Deus. Pensem nisso.
Na vida, muitas vezes fazemos tudo certo, e aparentemente parece que tudo vai dar errado, não é mesmo? Você orienta, instrui e de repente percebe que seus planos estão sem sentido. Não desista simplesmente porque as coisas não acontecem como você gostaria. Continuar, persistir em seus princípios é obstinação e vontade de vencer. Todo obstáculo é superado, e quando superado, foi uma lição e toda lição servem-nos como aprendizado.
A vida inteira eu imaginei, e ainda imagino que viverei e que o tempo será sempre meu companheiro e nunca meu algoz. Mas isso não me impediu e nem me impede de lembrar de meu passado. A vezes, fico pensando em Deus e sobre o que Ele permite acontecer com a gente. Afinal, é Deus que permite acontecer tudo de bom e aprova nossos ganhos e perdas e, também, os sofrimentos.
No fundo, no fundo não gastaria de ficar velho, mas esta é uma trajetória da vida. Ninguém, ninguém gostaria de saber que um dia partirá para eternidade, mas esta é uma realidade insuperável. Às vezes, na vida sito que eu não sou eu; sou uma sombra em mim mesmo. Afinal, quem sou eu mesmo? Quem é você caro ouvinte?
A vida, como nos deixou escrito Charles Chaplin “é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore ria viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”