Comportamentos sutis, sintomas ignorados e rotina em modo automático dificultam o reconhecimento da depressão
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Ninguém acorda num dia comum e decide ter depressão. Ela não chega com manual de instruções nem com data marcada. Às vezes, começa com uma apatia discreta, uma desistência pequena aqui, outra ali. Em outras, vem como um cansaço crônico disfarçado de produtividade. Em muitos casos, ela caminha ao lado da ansiedade, ampliando o desgaste interno e tornando ainda mais difícil perceber o espaço que vai sendo tomado por esse vazio emocional — até ocupar o lugar de tudo que antes era desejo, afeto ou presença.
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“A depressão é conhecida, na maioria das vezes, como um desequilíbrio químico. Entretanto, entendemos este quadro como uma tentativa do corpo de interromper uma dor emocional que se repete silenciosamente. Por isso, tratar as causas destes sintomas é essencial para um desfecho definitivo”, explica Jair Soares, psicólogo e fundador do IBFT.
Disfarces da depressão
Nem sempre a depressão é dramática. Ela pode morar em sorrisos forçados, na hiperprodutividade como fuga, na irritação constante ou na indiferença repentina. São formas sutis de afastamento emocional que costumam passar despercebidas até mesmo para quem sofre. O corpo vai, mas a presença verdadeira desaparece.
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