Nesta segunda-feira (13), a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), em ação conjunta com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), prendeu o casal acusado de executar o médico oftalmologista Paulo Barros. O crime ocorreu em Inhapim, no fim de outubro de 2024.
A operação foi desencadeada após a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO/PCERJ) receber informações anônimas sobre o paradeiro dos suspeitos. De acordo com as investigações, eles estavam escondidos em uma residência localizada no Bairro Campo Grande, capital fluminense.
Para confirmar a identidade dos alvos e garantir a regularidade dos mandados de prisão, a PCERJ entrou em contato com a Delegacia de Polícia Civil e a 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim. Após a validação das informações e a coordenação entre as instituições, foi realizada a prisão dos suspeitos, na manhã de hoje, na casa onde estavam refugiados.
Segundo o delegado Guilherme Lincoln Rocha Pereira, responsável pelas investigações, a prisão é uma resposta ao compromisso da Polícia Civil em combater crimes violentos e garantir a detenção de indivíduos considerados de alta periculosidade. “Esse caso provocou grande abalo social, dada a brutalidade da execução do médico oftalmologista”, destacou.
O promotor de justiça responsável pela denúncia, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, enalteceu o trabalho eficiente e conjunto da Delegacia de Inhapim com a PCRJ e MPMG de Inhapim. “Trata-se de importantíssima vitória no combate à impunidade e aos crimes contra a vida”, pontuou.
Os detidos foram encaminhados ao sistema prisional e permanecem à disposição da Justiça. O inquérito policial já foi concluído e os indivíduos foram denunciados perante a 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Inhapim. Se condenados, podem cumprir de 16 a 42 anos de prisão.