TiÜ França concorreu a cargo em Rio do Sul, em 2020. Identidade de vítima de episódio ainda não foi confirmada
Renan Melo Xavier , Gabriel Máximo/Itatiaia
Francisco Wanderley da Silva, o TiÜ França
Reprodução
O carro utilizado em explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quarta-feira (13), está registrado no nome de Francisco Wanderley Luiz. Conhecido como “TiÜ França”, ele concorreu ao cargo de vereador em Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL), em 2020, e postou ameaças de bomba em uma rede social.
Não há confirmação sobre o nome da vítima das explosões da noite desta quarta.
Francisco Wanderley compartilhou prints em uma rede social: “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS nojentos.”
“Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc. Início 17h48 horas do dia 13/11/2024… O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!!!”, emendou.
Ao menos duas explosões foram ouvidas próximas ao Supremo Tribunal Federal. Uma delas aconteceu no carro, que estava estacionado entre a Corte e o Anexo 4 da Câmara dos Deputados.
Os ministros e servidores do STF foram retirados da Corte por seguranças logo após os registros de explosões. O episódio aconteceu momentos depois do fim da sessão plenária desta quarta-feira (13). Parte dos ministros já estava em um prédio anexo.
Todo o tribunal foi esvaziado. O esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionado e já iniciou uma varredura no STF.
A segurança na Praça dos Três Poderes foi reforçada pela PM. O trânsito na via S2 (paralela ao Eixo Monumental) foi interditado. A Esplanada dos Ministérios deve ser fechada para uma varredura geral.
Do outro lado da praça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República começou uma varredura no Palácio do Planalto.
Em nota, a assessoria de imprensa do STF informou que dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros da Corte foram retirados do prédio em segurança. “Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF.”