Presidente do Palmeiras, Leila Pereira pede que Dudu assine com o Cruzeiro: ‘Está vendido’

Leila criticou postura do atacante, que pensa em descumprir acordo entre as diretorias

Leonardo Gimenez/Itatiaia

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Dudu foi criticado por Leila Pereira, presidente do Palmeiras, nesta segunda-feira (17)

Cesar Greco/Palmeiras

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, abriu o jogo, nesta segunda-feira (17), sobre a negociação com o Cruzeiro por Dudu. Segundo ela, o clube paulista espera que o atacante cumpra o acordo entre as diretorias e a negociação se concretize.

Em entrevista ao SporTV, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, Leila Pereira disse que “o ciclo de Dudu no Palmeiras acabou”.

“Vou ser muito transparente e falar a verdade. Há uns 25 dias, o Anderson Barros me procurou dizendo que o Dudu informou a ele que tinha recebido uma proposta do Cruzeiro. Ele disse que ficou muito balançado por ser uma proposta boa para ele, para a carreira. Essa proposta é aquela de quatro anos de contrato, mais um ano por metas. Um valor de salário superior ao que ele ganha no Palmeiras. Quando o Anderson me falou isso, eu falei ok. Eu quis saber se a proposta existiria. Se existe a proposta formal. O Dudu conversou outras vezes com essa vontade de sair do Palmeiras. Todos nós sabíamos dessa vontade do Dudu em sair do Palmeiras”, afirmou.

De acordo com a presidente do Palmeiras, Dudu pediu para sair do clube. A informação já havia sido adiantada por Alexandre Mattos, CEO do Cruzeiro, em entrevista à Itatiaia no último sábado (15).

“Deixando claro que quem disse que queria sair do Palmeiras foi o atleta. O Mattos e o Pedrinho me ligaram perguntando se poderiam me mandar a proposta. Foi um acordo entre Palmeiras, Dudu e Cruzeiro. Os três decidiram que o melhor para todos seria aceitar essa proposta. Eu aprovei, o Cruzeiro também. Formalmente, não fomos comunicados de que ele voltaria atrás. Ele tem um compromisso com o Cruzeiro, com o Palmeiras, iniciado por ele. Eu espero que ele fique de acordo e honre com o compromisso que firmou com Cruzeiro e Palmeiras”, disparou.

Leila cobrou assinatura de Dudu

Na entrevista, Leila cobrou que Dudu assine o contrato com o Cruzeiro. No entanto, de acordo com ela, caso o atacante não feche o acordo, ele terá o vínculo encerrado no ano que vem, justamente quando acaba o contrato dele com o Verdão.

“Pelo Palmeiras, o Dudu está vendido. Mas preciso da assinatura do atleta. Se ele não assinar, ele sairá em dezembro de 2025. Eu administro o Palmeiras de forma racional. Eu disse para o Cruzeiro que venderia o Dudu com aval do atleta. Não posso admitir que do dia pra noite uma das partes diga ‘não quero mais’. Ele tem esse direito, mas não gostaria que acontecesse”, complementou.

Por fim, Leila Pereira ressaltou que Dudu deve encerrar o ciclo no Palmeiras “de forma linda”.

“Acredito que tudo na vida tem um ciclo, que se inicia e encerra. Tem que começar de uma forma bonita e encerrar de uma forma linda. É o que eu acredito que vai acontecer. Um ciclo maravilhoso. Agora, acredito que chegou ao fim o ciclo do Dudu no Palmeiras. Eu autorizei a venda do Dudu. Pelo Cruzeiro está tudo certo. Agora, está nas mãos do atleta. Acredito que ele vai honrar o compromisso dele e assinar”, encerrou.

Caso Dudu

No último sábado (15), o Cruzeiro anunciou que tinha um acordo com o Palmeiras e com o jogador. No entanto, por causa da repercussão negativa da torcida alviverde, Dudu “recuou” e já não tem certeza se assinará o contrato em definitivo com o clube celeste.

Já nesse domingo (16), depois de ficar fora da lista de relacionados para enfrentar o Atlético, Dudu teve uma conversa com o técnico Abel Ferreira. O atacante tem relação desgastada com o treinador.

Após o empate contra o Vasco, no Rio, o diretor-técnico Edu Dracena adotou tom otimista pelo Cruzeiro para a sequência da negociação.

Internamente, o Cruzeiro entende que está seguro juridicamente em meio à transação. No entanto, a intenção do clube celeste, caso o camisa 7 decida permanecer no Palmeiras, é desfazer o acordo sem mover nenhum processo judicial.

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