Por ASCOM-PCMG
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na manhã desta sexta-feira (23/2), em Janaúba, na região Norte do estado, deflagrou a operação Caso Fatal, para o cumprimento de três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária decorrentes de uma investigação de homicídio. Durante a ação, dois homens, ambos de 42 anos de idade, foram presos.
O trabalho investigativo teve início no dia 26 de janeiro deste ano, depois que a vítima foi atingida com três disparos de arma de fogo enquanto estacionava o carro na garagem de sua residência, no bairro Barbosa, em Janaúba. O rapaz de 26 anos chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Com o avanço das apurações, conduzidas pela equipe de investigação de homicídios, os policiais civis apuraram que o crime teria sido motivado por vingança. Segundo levantado, tão logo descobriu que estava sendo traído, um dos investigados contratou duas pessoas para matar o amante de sua mulher. Os três, então, teriam planejado o assassinato da vítima e, no dia dos fatos, executado o plano.
A investigação revelou ainda que, após a morte do rapaz, o suspeito se esforçou para reatar o relacionamento com a mulher, inclusive a levou para viajar durante o Carnaval, no intuito de reconquistá-la.
Responsável pelo inquérito, a delegada Glênia Balieira Torres Aquino informa que, com o conjunto probatório obtido durante os levantamentos, representou pelos mandados de prisão e de busca e apreensão nas residências ligadas aos suspeitos. “Durante as buscas, a equipe apreendeu vários aparelhos telefônicos que serão periciados, visando robustecer as provas colhidas no procedimento em trâmite na unidade policial”, explica a delegada.
A delegada ressalta que a investigação revelou também que os investigados presos, apontados como executores, são considerados de alta periculosidade devido ao histórico deles no tráfico de drogas e em outros diversos crimes. “A morte do rapaz causou muita comoção local, já que não tinha envolvimento com a criminalidade, era um rapaz jovem e trabalhador”, assinala Glênia.
Os suspeitos encontram-se no sistema prisional à disposição da Justiça. As investigações prosseguem para a conclusão do inquérito.